Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas, imaginando um meio de chegar até ao outro lado, onde era seu destino.
Respirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. Naquele instante, a voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo oferecendo-se para transportá-lo. Ele era um barqueiro.
No pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, havia dois remos de madeira de carvalho. O viajante olhou detidamente e notou o que pareciam ser letras em cada remo. Ao pôr os pés empoeirados no barco, viu que eram mesmo duas palavras. Em um dos remos estava entalhada a palavra ' a-c-r-e-d-i-t-a-r ' e no outro, ' a-g-i-r. '
Não podendo conter a curiosidade, quis saber o porquê daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro pegou o remo em que estava escrito a palavra ' acreditar ' e remou com toda a força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar onde estava. Em seguida, pegou o remo que continha a palavra 'agir' e remou com todo o vigor. Mais uma vez o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.
Então, tendo ficado preocupado, finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os juntos, e o barco, impulsionado por ambos os lados, seguiu pelas águas do lago, chegando, calmamente, à outra margem.
Surpreso, o velho barqueiro dirigiu-se ao viajante, assim expressando:
Olha senhor viajante - Este barco pode ser chamado de autoconfiança. A margem é a meta que desejamos conquistar. Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, faz-se preciso, e nós temos de utilizar os dois remos ao mesmo tempo e com a mesma intensidade: " agir e acreditar. "
Portanto, assim é a Vida... faça o melhor que você puder, em todos os seus instantes, acredite sempre, que por trás tem uma força superior que guiará o seu caminho.
José Pedro Granero -Pelotas/RS-Brasil
Advogado
OAB/RS - 73217
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