domingo, 17 de junho de 2012





COMO UMA BRISA

            Assim como a brisa vem, ela vai; você não pode se agarrar a ela, não pode se apegar a 
ela. A brisa vem como um sussurro. Ela não faz barulho, não faz declarações; vem muito silenciosamente, você não pode ouvi-la - repentinamente ela está presente. E é assim que Deus, que a verdade, que a bem-aventurança, que o amor vêm; todos eles vêm de uma maneira sussurrante, e não com trombetas e tambores. Eles subitamente vêm, sem mesmo agendar, sem mesmo lhe perguntar: "Posso entrar?" De súbito eles simplesmente vêm. E é assim que a brisa vem: em um momento ela não estava presente, em um outro ela está.


                  Assim como a brisa vem, ela vai; você não pode se agarrar a ela, não pode se apegar a ela. Desfrute-a enquanto ela estiver presente e, quando ela se for, deixe-a ir. Seja grato por ela ter vindo, mas não fique ressentido, não se queixe. Quando ela vai embora, ela vai... nada pode ser feito com relação a isso.

                 Mas costumamos nos apegar. Quando o amor vem, ficamos muito felizes, mas, quando ele se vai, ficamos contrariados. Isso é ser muito inconsciente, ingrato e ter um entendimento errôneo.  Lembre-se: ele veio de uma maneira e agora está indo embora da mesma maneira. Ele não pediu para vir... por que agora deveria perguntar se pode ir embora? Ele foi uma dádiva do além, foi misterioso e precisa partir da mesma maneira misteriosa. Se você tomar a vida como uma brisa, não haverá o agarrar-se, o apegar-se - nenhuma obsessão. Você simplesmente permanece disponível, e tudo o que acontece é bom.

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