segunda-feira, 13 de novembro de 2017

É muito interessante, sempre buscamos a essência das coisas fora de nós mesmos, mas ela está dentro de nós e não sabemos.

INVERSÃO DE VALORES
Neste mundo ocorrem coisas muito interessantes... Eu fico bastante surpreso com a inversão de valores que vem ocorrendo quase com uma certa frequência em nossos dias, talvez por falta de respeito com as autoridades constituídas, principalmente no judiciário brasileiro, onde as pessoas qualificadas como réus, apresentam-se para determinadas audiências para serem ouvidas frente aos questionamentos do juiz responsável pelas suas atribuições no desempenho de seu cargo. Tais, réus, dos mais variados passam em determinados momentos da cerimônia a que estão sendo objeto de interrogatório de respondê-las em seus questionamentos procedidos pelo responsável da audiência que é o juiz, a inverter os procedimentos. Este, por sua vez, passa quase o tempo inteiro ouvindo, sem querer ouvir, os discursos mirabolantes e fantasiosos, que não justificam nada frente ao pleito a que está sendo submetido. Chega a ser constrangedor, para o juiz responsável, ter que ficar o tempo inteiro, atento aos reclames de tais réus, sendo que suas atitudes deveriam apenas serem, de se ater as perguntas para as devidas respostas de forma objetivas ao caso que se está sendo proposto naquele instante, dos reais fatos articulados na denúncia a que foram mencionados nos autos do processo. Chega a ser ridículo e vexatório assistir uma audiência, onde principalmente pessoas da vida pública e integrantes da política, se apresentam nestas circunstâncias, tentando de todas as formas se defender do que está sendo acusado, onde apenas estaria por obrigatoriedade, no dever de se ater as perguntas para as devidas respostas, que lhe foram submetidas, em formalidade com os princípios e atendimentos ao processo legal. Realmente os tempos mudaram e a inversão de valores se faz presente em todos os momentos. Esse enfraquecimento de valores, desprestigia ao responsável - Juiz e a todo o Poder Judiciário Brasileiro. Quem comete o ilícito ou crime deve responder frente à autoridade judiciária, apenas as perguntas que lhe forem atribuídas para a sua defesa, ele é o responsável pelos seus atos cometidos; nada mais do que isso, sob pena de mudarem-se as figuras do circo a que estamos acostumados a presenciar numa verdadeira ciranda de oratória, desconexas da realidade, desvirtuando os valores e o regramento da Lei a que estão sendo submetidos.
 
José Pedro Granero

domingo, 12 de novembro de 2017

ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA - GRANERO
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