sexta-feira, 2 de outubro de 2020

 O CANTO DAS SEREIAS

É uma grande ironia que existe por traz desse fato notório que o conhecimento nos trás da história. O canto das sereias é algo que pode ser compreendido a partir de Homero e seu Ulisses. Na Odisséia, Ulisses, durante seu regresso a Itaca, sabia que enfrentaria provocações de toda a sorte. O “Canto das Sereias”, que por seu efeito encantador, a mais conhecida dessas provocações desafiava os homens de seus objetivos e os conduzia a caminhos tortuosos, dos quais dificilmente seria imaginário retorná-lo. Pois é, nesse circo encantador dos homens, encenação ou não, nós vivemos o verdadeiro “Canto das Sereias” continuamente. Decisões erradas em nossos dias, não permitem seu breve retorno, ninguém abre o seu conforto pessoal, interesses próprios que nos causam verdadeiras náuseas em nosso organismo, ainda são por natureza. Tais quesitos, tais regras, tais anormalidades, tais ideologias, tais doutrinas ou manipulações fantasiosas, tais crenças, levam aos seres humanos a formarem uma crosta de ilusões inconsequentes e imagináveis. A metodologia do sistema político brasileiro, por si só, é vergonhosa, cujos mecanismos permeiam o senso do ridículo. Imaginável e ingênua o perfeccionismo de um mecanismo na busca de perfeição, onde se caracteriza a safadeza, canalhice, corrupção, arroubos e um antro e amplo espectro do mal para o mal, ilicitudes de todas as grandezas existentes, tudo regado aos anseios e os próprios meios, cuja evidência faz-se através da singularidade intitulada de “Padrinho”(s) do feito e do sistema presente em que estamos inseridos no contexto fático existente em nosso país. Estes são inegavelmente os verdadeiros responsáveis diretos pelas causas e desconfortos, que nós cidadãos brasileiros estamos sendo acometidos todos os dias do ano. Com a aproximação de um novo pleito eleitoral, e de um novo ano; “Não se iludam neste país, tudo permanecerá igual.”, e assim será sempre em nossos dias para a nossa infelicidade, pois, o ninho é o mesmo, neste casulo, ninguém escapa, o sentido é o mesmo, a finalidade e os objetivos sempre serão os mesmos. Relembrando as TESOURAS, elas estão unidas, quase nada é por MÉRITO, tudo uma grande hipocrisia, nada surpreende de minha visão, ideias e pensamentos, como as cristalinas águas que escorrem para os rios e os mares. “OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS’, - é uma frase proferida pelo poeta romano Ovídio na sua obra Heroides e não habitualmente atribuída de forma errada ao filósofo Nicolau Maquiavel, fundador do pensamento e da ciência política moderna, cujo nome verdadeiramente chamava-se de: Niccolò di Bernardo dei Machiavelli, nascido em Florença, na Itália. Isto posto, saliente-se que os governantes devem estar acima da ética dominante para manter ou aumentar seu poder. Significa que qualquer iniciativa é válida quando o objetivo é conquistar algo importante, estando disposta a fazer qualquer coisa em sua iniciativa para alcançar ou conseguir algo que o realize e satisfaça em sua plenitude. Compreendido que os MEIOS JUSTIFICAM OS FINS, tudo fica “IGUAL”, para isso é necessário visualizar a “Estratégia e o Teatro das Tesouras, uma grande encenação, e eles estiveram sempre presentes em nossos dias. Assim sendo, na realidade estamos diante de uma grande decepção dos homens públicos, agentes de um mundo imaginário, tratasse de uma grande panacéia, cujo arroubo maior é perder todos os nossos direitos de liberdade, expressão, pensamento e no ápice de tudo o direito de locomoção de ir e vir; utilizando sempre máscaras para enobrecer os tiranos do poder. Saliento se a crítica não satisfizer o seu desejo, queira desculpar-me, como não sou perfeito, talvez não tenha atingido o grau elevado de sua inteira compreensão. Ver para crer... Assim penso.

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