segunda-feira, 18 de junho de 2012

O GRANDE ENSINAMENTO




  1. "...Quando um homem cumpre os princípios da consciência e reciprocidade, não está distante da lei universal. Não faças aos outros o que não desejas que os outros façam a ti. O Grande Ensinamento, Confúcio que era um homem, não um Deus. Não expôs máxima teórica ou universal. Declarava Confúcio em seus ensinamentos: - que os patriarcas que desejam mostrar seu bom caráter ao mundo,devem, em primeiro lugar, ordenar seus países. Aqueles que desejam pôr ordem em seus países devem, primeiro, arrumar suas casas. Aqueles que desejam arrumar suas casas devem,antes de tudo, cultivar sua personalidade. Aqueles que desejam cultivar sua personalidade devem,primeiro, retificar suas mentes. Aqueles que desejam retificar suas mentes devem, em primeiro lugar, alcançar a sinceridade de suas vontades. Aqueles que desejam alcançar a sinceridade de suas vontades devem, antes de tudo, ampliar o seu conhecimento. A extensão do saber depende da investigação das coisas. Quando se investigam as coisas, o saber é ampliado; quando o saber aumenta, consegue-se a segurança da vontade; quando a segurança da vontade é conquistada, a mente é corrigida; quando a mente é retificada, cultiva-se a personalidade. Em essência, isto mostra o caminho para a atuação plena do ser humano. Sugere investigação ativa a favor do conhecimento; este saber é dirigido para o fortalecimento da mente, assim como da vontade, e resulta no aperfeiçoamento contínuo da pessoa e da sociedade. Desenvolve, a harmonia perfeita, que diz respeito, principalmente, ao desenvolvimento do respeito próprio, da magnanimidade, da boa-fé, da lealdade, da perseverança e da caridade. Assumir sua personalidade, não era um estado de perfeição, mas antes uma condição muito humana, em mudança constante, muitas vezes acompanhada por ansiedade. Ele disse, de si mesmo: "Não me aplicar à conquista da virtude, não explicar claramente a mim mesmo o que pesquiso, não realizar o que imagino ser meu dever, não me preocupar com meus defeitos: estas são minhas ansiedades." As pessoas plenamente atuantes não se preocupariam apenas com o auto-aperfeiçoamento e a harmonia interior,mas também com os relacionamentos com outros seres humanos. Sentiriam, profundamente, que uma pessoa só poderia tornar-se plenamente humana quando estivesse em união com outra ou outras. A essência desta união seria o amor, porque sem amor ninguém pode se tornar uma pessoa verdadeira.
    Não há, portanto, lugar para a negligência, hipocrisia, desonestidade, falsidade, egoísmo, porque o objetivo seria a unificação de todas as coisas, sendo que a humanidade plena alcançada para a pessoa viria da luta pela cultivação humana e perfectibilidade e de aplicação de todo o aperfeiçoamento do ego a outros seres, ao próprio país e ao mundo.
    ·

Nenhum comentário:

Postar um comentário