terça-feira, 12 de junho de 2012




TODOS ESTAMOS SÓS.

por José Pedro Granero, terça, 12 de Junho de 2012 às 15:17 ·
 
 
É verdade que todos estamos sós. E o conhecimento disso é devastador para a maioria das pessoas. Porém,ainda assim é um fato. É um fato verdadeiro. Viemos ao mundo sozinhos e, não importa quantas pessoas nos amem, teremos de morrer sozinhos. E, durante esse espaço de tempo, teremos de crescer sozinhos, tomar decisões pessoais sozinhos e determinar nossas opções por mudanças e crescimento sozinhos. Acreditem - o homem sente esse isolamento por toda a sua existência, ou melhor por toda a sua vida. Bach e Deutsch descrevem isso de uma maneira muito comovente. Eles dizem assim em seu livro:

          Aos milhares, homens e mulheres suspiram pelo amor íntimo e não podem encontrá-lo.(...) Noite após noite, dia após dia, eles ficam à espreita, como caça e caçador ao mesmo tempo.
             Eles povoam os bares de solitários, clubes, hotéis, cruzeiros e viagens de fim de semana. (...) Arrumados, elegantes e perfumados para o ritual, o mais impetuosos conseguem o que querem, enquanto os tímidos desistem, sonham e esperam. Então,com raras exceções, todos voltam para suas casas, se não de mãos vazias, pelo menos com os corações vazios.(...) Outros têm suas vidas preenchidas, mesmo superpovoadas de pessoas, ou talvez se dediquem a uma só, única e especial, com quem dormem, vivem ou que veem diariamente. Ainda assim, a maioria desses também tem uma sensação interior de isolamento.(...) Por que se sentem solitários? eles se perguntam. Por que a velha inquietação persiste?

Amar e relacionar-se ajuda a tornar a consciência da solidão mais suportável. Não podemos olhar para os instintos ou mesmo contar com o amor profundo. No mínimo, aceitar a responsabilidade pelos sucessos e fracassos e o emergirmos da solidão para um relacionamento de amor. A única esperança reside em um relacionamento, realmente sério, verdadeiro. Devemos tentar conhecer melhor quem somos e quem são os outros, e quais serão as dinâmicas necessárias para nos mantermos unidos.
        Nossas vidas são padrões intricados de relacionamento e é neles que nossas motivações, desejos, crenças, necessidades e sonhos estão atados de maneira um tanto complexa. Podemos nos conhecer mais amplamente como indivíduos ao examinar esses padrões. Em nosso primeiro relacionamento com pais e irmãos, não tínhamos escolha. Dependíamos deles porque nós, como seres humanos, precisamos de cuidado mais intenso e um período maior de dependência do que qualquer ser vivo. Então descobrimos, através dos anos, que é necessário que nos adaptemos a diferentes tipos de relacionamentos para preenchermos novas e mais complexas necessidades de companheirismo,sexualidade, segurança, status e crescimento.
        Portanto, ao trazermos alguém para nossas vidas,devemos estar prontos e desejando desistir de certas características destrutivas, tais como:

                           A necessidade de estar sempre certo.
                           A necessidade de ser o primeiro em tudo.
                           A necessidade de estar constantemente controlando.
                           A necessidade de ser perfeito.
                           A necessidade de possuir
                           A necessidade de estar livre de conflitos e frustrações.
                           A necessidade de mudar os outros ou manipular.
                           A necessidade de acusar.
                           A necessidade de dominar.

         Não é surpreendente que mesmo a pessoa mais saudável tenha problemas de relacionamento. Quando dois ou mais indivíduos se encontram, mesmo repletos de determinação e amor, o processo que os manterá juntos será enormente complexo. O equilíbrio e a segurança serão profundamente abalados. Novos comportamentos e mudanças serão necessários. Dependendo de nosso nível de experiência, de nossa habilidade de nos ajustarmos e de nossas necessidades, iremos responder de maneira diferente a essas exigências. Como poderemos lidar com isso:

                          Podemos negar que eles existem.
                          Podemos tomar conhecimento de sua existência, porém evitar fazer algo a respeito.
                         Podemos adquirir resistência em relação a eles e viver com eles.
                          Podemos encará-los como irreversíveis e por um fim.

Ou:

                         Podemos encará-los como um desafio, através do
                         qual poderemos lucrar se percebermos que, com o
                         passar do tempo, quanto mais tivermos aprendido
                        sobre a resolução de problemas no relacionamento,
                        maior será nossa capacidade de amarmos uns aos
                        outros.

Ou:                  Espera-se, sinceramente, que a maioria de nós aceite essa última possibilidade.

                        "A ALEGRIA VEM PARA NOSSAS VIDAS", - "QUANDO TEMOS ALGO A FAZER, ALGO A AMAR E ALGO POR QUE ESPERAR."

                        VIVA COMPLETAMENTE E COM ABANDONO. AME TOTALMENTE E SEM MEDO, ACREDITE ESPLENDOROSAMENTE E NUNCA ABDIQUE DE UM SONHO. ISSO, IRÁ, CERTAMENTE, AJUDAR, MAS A ALEGRIA SÓ SERÁ NOSSA QUANDO OPTARMOS POR ELA, POIS, AS PESSOAS SÃO TÃO FELIZES QUANTO SE PROPUSEREM SER."

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